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Já não há dúvida que os rosés estão cada vez mais presentes na vida dos consumidores. Um pouco por todo o mundo o rosé, sobretudo na versão inspirada nos vinhos da Provence, veio para ficar. Deixamos aqui as nossas sugestões de rosés de gama alta para todo o ano.
TEXTO E NOTAS DE PROVA: Nuno de Oliveira Garcia
FOTOS: Ricardo Gomez
O maior desafio de um rosé em Portugal, e na maior parte dos países, é ser levado a sério enquanto vinho, e ser comprado mesmo quando o preço é considerado alto. Claro que a definição de um preço alto varia de país para país – um rosé acima de €10 é caro em Portugal, acima de €20 é caro na Alemanha, e acima de $80 é caro nos Estados Unidos da América. Contudo, são mesmo estes dois últimos países – Alemanha e EUA – que lideram a importação de vinhos da Provence francesa, a mais famosa região de origem de rosé. De tal forma o rosé é um sucesso mundial que vários produtores americanos se especializaram recentemente apenas neste tipo de vinhos. Também a crítica tem vindo a contribuir para este fenómeno, sendo disso o melhor exemplo a presença de alguns rosés na prestigiosa lista TOP 100 da Wine Spectator.
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Também em Portugal, os rosés têm vindo a trilhar um caminho seguro. Cada vez menos visto como um subproduto, ou um refresco de verão, existem já dezenas de rosés que poderíamos qualificar como topos de gama. São vinhos que são fruto de um investimento sério e de acompanhamento enológico esmerado, muitas vezes com fermentação e estágio em barricas novas. Quanto ao preço de alguns desses vinhos em Portugal, há vários acima dos €15, e mesmo alguns acima dos €20, algo nunca visto entre nós. No nosso país, um pouco como em todo o mundo, faz-se rosé em todo o território nacional. Na nossa seleção incluímos vinhos do Minho/Vinhos Verdes ao Alentejo, dos Açores à região de Lisboa. Na verdade, não há nenhuma região do nosso país, nem nenhuma casta, mais apta a rosés do que outras. Como as uvas são vindimadas cedo, as temperaturas altas e a perda de acidez com a subida das maturações das regiões mais a sul não costumam ser um problema. É evidente que, em regra, não se opta por castas tintureiras nem com componentes rústicas (por isso praticamente não há rosés de Alicante Bouschet ou Sousão), mas a verdade é que não existe uma fórmula para um grande rosé no que respeita a castas ou regiões.
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Como já escrevemos em textos anteriores, não nos podemos esquecer que um vinho rosé, quando bem feito e vindimado de propósito para rosé (ou seja, não resulta de sangria de vinho tinto), é um néctar muito técnico, que requer atenção e cuidado da adega. É, sobretudo, um vinho no qual as opções enológicas determinam de forma muito significativa o produto final. A eleição da parcela e a sua altitude, o momento da vindima, a selecção apenas da lágrima, a fermentação (ou não) em barrica, tudo isto (e muito mais) vão condicionar o perfil e o tipo de vinho. Há, por isso, quem privilegie uma casta mais aromática – o que é relevante pois a uva para rosé é vindimada muito cedo com pouca maturação fenólica – caso da Touriga Nacional (vários produtores na nossa escolha utilizaram esta variedade), da Syrah ou até o Moscatel Roxo. Há quem procure um registo mais complexo e vinoso, com várias castas e cor mais escura, perfeito para harmonias à mesa – caso do Quinta do Perdigão, Redoma ou Terras de Lava. E há quem não resista em produzir um rosé de puro prazer, daqueles que podem ser bebidos a solo e que recompensam o consumidor com uma definição fresca de fruto encarnado e floral maduro, tudo envolto com barrica de luxo – caso do Ravasqueira Premium e do Quinta do Monte d’ Oiro Reserva. E ainda temos rosés verdadeiramente conceptuais, pensados logo na vinha precisamente para terem determinada cor, aroma e sabor – caso do Aliás, do Soalheiro (que combina uva tinta e branca), e do novíssimo Kopke Reserva que a partir da uva Rufete criou um novo e sedutor produto. Com tanta diversidade, difícil mesmo é escolher!
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VINHOS EM PROVA
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Edição n.º28, Agosto 2019
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