Bernardo Agrela, o miúdo da Cave

Depois da saída de Ana Moura, o restaurante Cave 23 aposta num jovem de 27 anos que já correu muito mundo.

 

BERNARDO Agrela esteve em Londres com o chef Nuno Mendes, andou por hotéis do Pacífico, depois fez parte da dupla Once Upon a Table e deu-se a conhecer em eventos em Lisboa. Saiba mais. Pelo próprio.

O que o fez ser cozinheiro?
Lá em casa sempre houve o culto de estar à mesa e desde muito cedo fui habituado a provar e a apreciar coisas novas. A minha mãe ensinou-me a usar o fogão aos 6, 7 anos.

Por onde passou antes de chegar ao Cave 23?
Nasci em Portugal e fiz o ensino secundário nas escolas do turismo de Portugal. Por isso comecei a cozinhar muito cedo, fiz alguns estágios, mudei-me para Londres. Depois, estive no Japão, nas Seychelles, no Luxemburgo e nas Maldivas. Agora voltei…

Que troféus tem na estante?
Os frequent flyer cards e os upgrades de económica para business.

Porque é que um chef que trabalhou nas Maldivas volta para Portugal?
As Maldivas são um destino soberbo por vários motivos. Mas o dinheiro e a concretização pessoal nem sempre estão juntos. É difícil viver num sítio tão pequeno, aquilo é uma prisão dourada.

O que gosta mais de cozinhar para si?
Sozinho em casa? Encomendo uma pizza.

O que gosta de fazer fora da cozinha?
Como disse o Presidente do Eurogrupo, não pode ser só mulheres e álcool.

Cinema ou discoteca? Praia ou Playstation?
Discoteca e, no dia seguinte, Playstation.

Margarida Rebelo Pinto ou António Lobo Antunes?
Nenhum. Maria de Lurdes Modesto, Bertha Rosa-Limpo…

Porque é que lhe chamam “food jedi”?
Os meus amigos sabem que, se tiver tempo, quem faz o jantar sou eu. Quando tínhamos poucas responsabilidades, organizávamos festas em casa de alguém (a cozinha normalmente demorava dois dias a limpar). Foram os meus primeiros passos e, num jantar de ano novo, uma amiga minha inventou uma página de fãs e essa pérola.

Se tivesse de escolher três pratos para comer antes de morrer, quais seriam?
Bacalhau na brasa do Apeadeiro do Rego; sushi no Tsukiji (mercado de peixe em Tokyo); e butter chicken em Nova Deli.

Qual é a filosofia da cozinha do Cave 23?
Proporcionar uma experiência diferente a quem nos visita. Sabores e combinações irreverentes com identidade portuguesa bem marcada refletidos numa sequência de oito pratos ou mais alguns, dependendo do dia. A compor o ramalhete, uma carta de vinhos 100% portuguesa, virada para o orgânico e biodinâmico, pela mão do nosso escanção Thomas Domingues.

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