A Carmim tem largas centenas de associados, que possuem cerca de 3.600 hectares de vinha. Não lhe falta uva, portanto, e os 33 milhões de litros de capacidade de armazenamento e 74 referências são números que falam por si. Mas as novidades mais recentes saídas da maior adega do Alentejo falam-nos de pequenas produções.
São cinco os novos vinhos da Carmim: um branco varietal de Gouveio 2016, já na sua terceira edição; outro de Viosinho 2016, que se estreia no portefólio do produtor; um branco Monsaraz Reserva 2016, também inédito; o tinto Monsaraz Premium 2014; e o primeiro Conde de Monsaraz Grande Reserva 2014. Este último, um topo de gama feito com Tinta Caiada (87%) e Touriga Nacional, estagiou 18 meses em barricas e mais seis na garrafa – a excelente expressão da casta dominante em 2014 deu o empurrão decisivo a uma ideia que já germinava há alguns anos.
Todos estes vinhos surgem com o objectivo confesso de alargar o portefólio, reforçar o prestígio do produtor e criar valor. Isto a par da aposta no mercado da restauração, segmento a que apontam outros dois vinhos da casa: os Reguengos Selecção branco e tinto.